Mestrado em Agronegócio Produz Estudos Premiados

   Estudos conduzidos no âmbito do Programa de Mestrado em Agronegócio da Escola de Agronomia da UFG têm conquistado destaque na universidade e reconhecimento nacional por parte de instituições como a Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

   Com a dissertação sobre a cadeia produtiva do feijão da cidade de Itaberaí-GO, André Ribeiro Coutinho foi contemplado pelo Programa de Publicações de Livros resultantes de teses e dissertações, promovido pelo Centro Editorial e Gráfico (Cegraf) da UFG em 2008. Sob a orientação de Joel Orlando Bevilaqua Marin, André Coutinho considerou a teoria de sistemas sociais autopoiéticos desenvolvida pelo sociólogo alemão Niklas Luhmann.

    Também em 2008, a dissertação de Odilon José de Oliveira Neto, orientada por Reginaldo Santana Figueiredo, recebeu menção honrosa do Prêmio Sober. Com este trabalho Odilon José destacou o elo responsável pela produção de carne bovina, com objetivo demonstrar alternativas para proteção contra os riscos relativos a oscilações de preços no mercado, assim como outras incertezas relativas à produção, como por exemplo alimentação, manejo e sanidade.

    Em julho deste ano foi a vez do trabalho de Carlos Shiley Domiciano, orientado por David José Caume, sobre a história da cooperativa de produtores rurais de açafrão no município goiano de Mara Rosa, ser premiado com uma menção honrosa no concurso promovido pelo Centro de Estudos de Administração Pública e Governo (Ceapg), FGV com o apoio da Fundação Ford.

    No mesmo mês, Simone Pereira de Carvalho recebeu o primeiro lugar do Prêmio Sober na categoria de melhor dissertação em Sociologia Rural, com o trabalho Agricultura familiar e agroindústria canavieira. Simone declarou que os impactos de uma premiação nacional como esta são perceptíveis em termos de reconhecimento acadêmico. Para o orientador do trabalho de Simone de Carvalho e sub-coordenador do programa de pós-graduação da EA, professor Joel Orlando Bevilaqua Marin, essas premiações demonstram que apesar do programa ter apenas sete anos, ele já consegue produzir trabalhos de qualidade.